O português José Ramalho tentou este sábado a medalha de prata na prova de K1 dos Mundiais de canoagem de maratonas, mas, apesar de não ter conseguido subir ao pódio, segurou o quarto lugar em Vejen, na Dinamarca.

Com o dinamarquês Mads Pedersen, campeão em 2019 e 2021 e bronze em 2022, a confirmar, com grande à vontade, o seu favoritismo, impondo-se em 1:57.57,48 horas, no final dos 27,6 quilómetros da prova. José Ramalho chegou dois minutos e meio (2.33,71) depois, a 99 centésimos do terceiro lugar, assegurado pelo norueguês Elvind Bold.

A prata acabou por ser para o sul-africano Andrew Birkett, que defendia o ceptro, a cerca de dois minutos e meio (2.31,85) do vencedor, menos de dois segundos de avançado para o canoísta português de 41 anos, que era ‘vice’ mundial, e que, em termos internacionais, apenas lhe falta o título na prova longa de maratonas, depois de três pratas e outros tantos bronzes.

Alfredo Faria terminou em nono, a três minutos (3.08) do campeão.

Esta manhã, Sérgio Maciel tinha sido sexto em C1, na qual o espanhol Manuel Campos somou mais um título.

Sérgio Maciel completou os 24,3 quilómetros em 1:46.50,25 horas, a 3.15,15 minutos do vencedor, que se impôs ao sprint ao húngaro Marton Kover, segundo classificado, a 56 centésimos de Campos, enquanto o também espanhol Manuel Garrido, que defendia o título, não foi além do terceiro lugar, a 24,89 segundos.

Em Vejen, Fernando Pimenta revalidou o título de campeão do mundo na short race, na quinta-feira, enquanto o sub-23 arrebatou a medalha de bronze na corrida de K1 para o escalão.

No domingo, Fernando Pimenta e José Ramalho vão defender em K2 o título mundial conquistado em Ponte de Lima, no ano passado, num dia em que Sérgio Maciel e João Sousa fazem equipa em C2 e Francisco Batista e João Bento em K2 júnior.