Do ar se faz música: Avant-garde Organ, de Cláudio de Pina

Neste disco, Cláudio de Pina explora, com o órgão histórico da Ajuda, uma infinitude de possibilidades sonoras que vão para além do uso do teclado e da manipulação de registos.

Foto
Cláudio de Pina é um músico plurifacetado Rosário Cadete
Ouça este artigo
00:00
05:39

Avant-garde Organ não é o primeiro nem o último álbum do compositor, artista sonoro e organista Cláudio de Pina, que, já em Maio, lançou, com Andrew Levine, Aether Ventus (Blumlein Records), em que celebra o legado vanguardista e o espírito inovador de György Ligeti (1923-2006), num trabalho inspirado pela sua utilização de clusters (aglomerados de notas) – um registo que cruza o órgão ibérico da Igreja de N.ª Sra. da Ajuda, em Lisboa, onde Pina é organista titular, e que executa com as suas próprias técnicas expandidas, com o theremin e sintetizadores modulares de Levine.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Comentar