O Chile vai identificar os desaparecidos durante a ditadura de Pinochet

Perto de assinalar 50 anos do golpe militar, o Governo apresentou um plano para procurar os restos mortais de quase 1500 vítimas do regime. Mas o passado continua a dividir os chilenos.

Foto
Cerimónia em frente ao palácio de La Moneda homenageou os desaparecidos da ditadura chilena EPA/Javier Araos
Ouça este artigo
00:00
04:09

Quis o destino que os 50 anos do golpe militar que impôs 17 anos de ditadura no Chile fossem celebrados durante o mandato do Governo mais à esquerda desde a redemocratização. Para tentar sarar uma ferida histórica que nunca foi fechada, o Presidente Gabriel Boric anunciou esta semana, a poucos dias do aniversário do golpe, uma ambiciosa iniciativa que tem como objectivo identificar e esclarecer as circunstâncias em que desapareceram quase 1500 pessoas durante a ditadura de Augusto Pinochet.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 8 comentários