Liga dos Campeões: raios-x dos adversários do FC Porto

“Dragões” encontram dois velhos conhecidos e um absoluto estranho na prova milionária. FC Barcelona, com cinco títulos de campeão europeu, é o principal obstáculo.

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FC Porto volta a Barcelona mas não a Camp Nou Reuters/ALBERT GEA
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FC Barcelona

O jogo dos reencontros promete, em tese, ser o mais complicado para o FC Porto, que ao fim de 12 anos volta a medir forças com os catalães​, tendo o último jogo decorrido no Mónaco, referente à Supertaça Europeia, que os "dragões" perderam por 2-0, com golos de Messi e Fàbregas. Desde então, muita água passou sob uma ponte que Deco e Baía, hoje dirigentes dos "culés" e dos portistas, não deixarão de reforçar. Com Xavi Hernández à espera dos internacionais lusos João Cancelo (Manchester City) e João Félix (Atlético Madrid), muita coisa pode ainda mudar na equipa blaugrana, cinco vezes campeã da Europa, que contratou o experiente médio alemão Ilkay Gündogan ao Manchester City, mas perdeu nomes como Dembélé (PSG), podendo ainda ver sair Ansu Fati, numa reestruturação assumida por Deco em tempos de crise financeira. Certo é o regresso do reforço "azul e branco" Nico González à cidade condal, mas para jogar no Estádio Lluís Companys, alternativa ao Camp Nou.

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Shakhtar Donetsk

Também em casa emprestada, com Hamburgo a acolher os jogos dos ucranianos, o Shakhtar Donetsk volta a coincidir com o FC Porto numa fase de grupos da Champions - terceira vez em 12 anos - agora em condições ainda mais adversas, já que não conta com o apoio efectivo dos adeptos. A história dos encontros com o Shakhtar revela uma tendência favorável ao FC Porto, invicto em quatro confrontos, com dois triunfos e dois empates. Em 2014/15 os "dragões" venceram inclusive o grupo. Os ucranianos, líderes do campeonato, são agora comandados pelo neerlandês Patrick van Leeuwen, que venceu uma supertaça de Israel pelo Maccabi Tel Aviv, onde começou como coordenador da formação, antes de rumar ao Zorya, da Ucrânia.

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Antuérpia

Os campeões belgas fazem a estreia absoluta no novo formato da Champions, depois de terem sido meros espectadores da competição nos últimos 63 anos. Daí que seja um perfeito "desconhecido" para os portistas, que nunca se cruzaram com o clube da capital mundial dos diamantes. Uma equipa comandada por outro neerlandês, Mark van Bommel, antigo médio de PSV, Barcelona, Bayern Munique e AC Milan, com uma supertaça, uma taça e um título de campeão belga no currículo. Registo insuficiente para colocar o Antuérpia nos lugares europeus com cinco jornadas decorridas na Jupiler Pro League, onde é sétimo classificado com dois triunfos, um empate e uma derrota com o líder Anderlecht (tem menos um jogo).

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