Siza e Souto de Moura criticam espaços verdes previstos para megaprojecto na antiga Feira Popular

Os arquitectos e a colega Ana Costa, coordenadora-geral, lamentam “adulteração dos pressupostos iniciais” para se privilegiar vertente comercial. Fidelidade fala em “melhorias significativas”.

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Vista da zona de intervenção junto à Avenida da República, como desenhada pelos três arquitectos DR
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Uma profunda decepção. Os arquitectos Álvaro Siza Vieira, Eduardo Souto de Moura e Ana Costa, responsáveis pelos projectos dos prédios residenciais do novo megaempreendimento imobiliário que está a ser construído nos terrenos da Antiga Feira Popular, em Entrecampos, Lisboa, mostram-se surpreendidos com a forma como o espaço público está ali a ser tratado. “Como conceito geral de relação com a cidade, é diferente daquele que tínhamos imaginado”, diz ao PÚBLICO Álvaro Siza, sentado ao lado da maqueta do projecto no qual trabalhou, nos últimos anos, com os dois colegas. O sentimento de desconforto é comum aos três. O que será desenvolvido no local desvirtua o que haviam imaginado, dizem.

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