Níger pode ser o próximo alvo de Prigozhin: “Relação do grupo Wagner com o país não é nova”

O golpe no Níger traz à memória o que aconteceu noutros países como o Mali e o Burkina Faso onde o grupo Wagner funciona como uma extensão da Rússia.

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REUTERS/Balima Boureima Bandeiras russas foram mostradas em apoio ao movimento que assumiu o poder no país
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O golpe no Níger é mais uma ferida nas ligações diplomáticas do Ocidente à região do Sahel. Depois do Mali e do Burkina Faso, este era visto como o último parceiro fiável naquela geografia. E, tal como nestes dois países, grande parte da população tem saído à rua manifestando-se contra a França, a UE e pedindo apoio da Rússia e, de forma muito particular, do grupo de soldados particulares mais famoso do momento: o grupo Wagner. Ainda na ressaca da rebelião de Yevgeny Prigozhin (Ieveguéni Prigojin na versão portuguesa), que no final de Junho marchou em direcção a Moscovo, especialistas ouvidos pelo PÚBLICO não excluem uma operação dos mercenários neste conflito.

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