Enfermeiros dos hospitais privados fazem nova greve a 28 de Julho

Paralisação estende-se entre as 8h e as 24h e estarão garantidos serviços mínimos indispensáveis. As reivindicações dos enfermeiros incluem aumentos salariais e melhor compensação das “horas penosas”.

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Os enfermeiros dos hospitais privados também estiveram em greve a 16 de Março Rui Gaudencio

Os enfermeiros dos hospitais privados vão estar em greve a 28 de Julho, para reclamar aumentos salariais para todos e que a compensação pelo horário de trabalho desfasado seja aplicável aos enfermeiros que trabalhem por turnos e à noite.

No aviso prévio publicado esta quarta-feira na imprensa, o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), que convoca a paralisação, refere ainda o aumento da compensação do valor das designadas "horas penosas".

A greve começa às 8h e termina às 24h e serão garantidos os serviços mínimos indispensáveis para satisfazer "necessidades sociais impreteríveis".

A greve abrange enfermeiros das instituições privadas de saúde onde é aplicável o contrato colectivo de trabalho estabelecido entre o SEP e a Associação Portuguesa de Hospitalização Privada, que inclui, entre outros, o Grupo Luz Saúde, Grupo Lusíadas Saúde, Grupo CUF e Grupo Trofa Saúde.

Os enfermeiros dos hospitais privados estiveram, pela primeira vez, em greve em Março, numa paralisação também convocada pelo SEP.

O horário desfasado é aquele que, embora mantendo inalterado o período normal de trabalho diário, permite estabelecer, serviço a serviço ou para determinado grupo ou grupos de pessoal, e sem possibilidade de opção, horas fixas diferentes de entrada e de saída. As chamadas "horas penosas" são as trabalhadas à noite, nos fins-de-semana e feriados.

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