O paradoxo do Evangelho: quem perde ganha, quem ganha perde

É normal que as lideranças da Igreja Católica tenham procurado, ao longo dos séculos, ser fiéis às suas formulações consideradas mais correctas, mais ortodoxas.

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1. Na liturgia deste domingo, somos confrontados com um sonho paradoxal. Este sonho está presente nas quatro versões do Evangelho. Dependem todas da versão de S. Marcos: “Quem perde ganha, quem ganha perde.” Este é o próprio sonho do Evangelho, um sonho que já tem dois mil anos. Se ainda não foi realizado, não se deve concluir que é irrealizável. No dia em que a Igreja aceitasse como irrealizável este sonho abandonaria Jesus Cristo. A história do cristianismo é a história das fidelidades e infidelidades a esse sonho como realidade da nossa história humana.

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