Coldplay em Coimbra geraram retorno económico directo de 36 milhões de euros

Os concertos dos Coldplay em Coimbra, em Maio, resultaram no retorno directo de 36 milhões de euros, concluiu um estudo da CBS/ISCAC. Os principais gastos foram registados na hotelaria e restauração.

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Os Coldplay actuaram no Estádio Cidade de Coimbra a 17, 18, 20 e 21 de Maio Paulo Pimenta

Os quatro concertos que a banda britânica Coldplay realizou, em Maio, na cidade de Coimbra, geraram um retorno económico directo de 36 milhões de euros, anunciou esta quinta-feira o presidente da Câmara Municipal de Coimbra, José Manuel Silva.

"Os concertos dos Coldplay projectaram Coimbra a nível nacional e internacional e fizeram disparar a facturação na hotelaria e na restauração", disse.

Durante a Assembleia Municipal de Coimbra, o autarca explicou que o estudo de impacto económico foi produzido pela Coimbra Business School / Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Coimbra (CBS/ISCAC).

De acordo com o estudo, os quatro concertos da banda liderada por Chris Martin, nos dias 17, 18, 20 e 21 de Maio, no Estádio Cidade de Coimbra, originaram uma despesa total de 36 milhões de euros, tendo em conta o montante de despesa média de 180,14 euros dos 200 mil espectadores.

Os dados utilizados pelo CBS/ISCAC centraram-se em inquéritos nas imediações dos concertos e ainda na disponibilização de formulários (através de QR-Code) junto aos hotéis da cidade, bem como em dados facultados pela Sociedade Interbancária de Serviços e pela UNICRE - Instituição Financeira de Crédito.

Foram validados 229 questionários, referentes a 1665 espectadores, onde sete questões permitiram traçar o perfil dos espectadores e dos consumos que iria efectuar.

Registou-se "alguma variabilidade [de gastos] em função do distrito de proveniência, com um mínimo de 107,94 euros para os espectadores do distrito de Coimbra e de 349,55 euros para os espectadores provenientes do distrito de Bragança, o que facilmente se explica pela distância geográfica".

Segundo o estudo, os espectadores que pernoitaram realizaram uma despesa que "corresponde a mais do dobro" dos gastos daqueles que não passaram a noite em Coimbra.

Por fim, relativamente ao "recurso a serviços de restauração", apurou-se que os espectadores que recorreram a estes serviços apresentaram um nível de despesa 55% superior comparativamente aos restantes.

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