A música que o tempo faz: um assombroso Oneohtrix Point Never no Capitólio

O Daniel Lopatin de 2023 é o Daniel Lopatin de todas as eras condensado e transformado: passado, presente e futuro.

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Oneohtrix Point Never no Capitólio, em Lisboa Vera Marmelo
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“Trouxe esta coisa que nem sempre uso”, disse Daniel Lopatin (Oneohtrix Point Never) do palco do Capitólio, em Lisboa. Era naquela “coisa” – um velho Juno-60, o seu sintetizador de sempre – que iria “inventar” um encore para o seu concerto no palco lisboeta. Coisa rara, o regresso de um músico experimental ao palco. “Vou ver se ainda sei tocar teclado”, afirmou, modesto. Sabe, claro: ali, com o Juno, improvisou loops melancólicos e arpejos sonhadores. Contou que usou o instrumento no seu concerto na Galeria Zé dos Bois (ZDB), em 2010, quando se estreou em Portugal, este “país belo e místico” que o apoiou “desde muito cedo”. A mesma ZDB levou-o esta terça-feira a uma sala maior, que se apresentou cheia.

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