Andrea Abreu: “Se for para criar algo em que não acredite, saio da literatura e volto a vender cuecas”

Pança de Burro é o romance de estreia de Andrea Abreu, um sucesso inesperado em Espanha, uma tentativa de nomear um desejo “sujo, feito de elementos que dão nojo” e encontrar beleza.

Foto
Andrea Abreu: “Se for para criar algo em que não acredite, saio da literatura e volto a vender cuecas” Lilia Ana Ramos Martín
Ouça este artigo
00:00
13:35

Andrea Abreu escreveu a infância de milhares de mulheres. O romance de estreia Pança de Burro (editado em Março pela Bertrand) cheira a açúcar, suor e terra; são memórias de Verões aborrecidos que se faziam eternos. Nele, duas amigas exploram as zonas cinzentas da amizade e da sexualidade (onde começa um e acaba o outro, na verdade?), tendo como pano de fundo os bairros da classe trabalhadora do Norte de Tenerife, algures nos primeiros anos da década de 2000.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Comentar