Ralph Boston (1939-2023), uma lenda entre duas lendas

Foi campeão olímpico, bateu o recorde do salto em comprimento que era de Jesse Owens e foi o melhor do mundo até Bob Beamon elevar a marca a níveis impensáveis nos Jogos da Cidade do México.

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Ralph Boston em 1964, nas provas norte-americanas de acesso aos Jogos Olímpicos Bettmann/Getty Images
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O salto em comprimento é uma daquelas disciplinas do atletismo que parecem ter dado um salto para trás. Já passaram 32 anos desde a fantástica final dos Mundiais de Tóquio e do memorável duelo entre Mike Powell e Carl Lewis que deu um recorde do mundo a Powell (8,95m) e a terceira melhor marca de sempre (sem vento) a Lewis (8,87m). E já passaram 55 anos desde que Bob Beamon chegou aos 8,90m nos jogos em altitude da Cidade do México. Serve esta introdução para dizer que já ninguém ganha medalhas em grandes competições a fazer saltos desta dimensão. O que quer dizer que Ralph Boston, no seu melhor, estaria quase sempre no pódio de Mundiais ou Jogos Olímpicos. O seu último recorde mundial (8,35m), feito há 58 anos, daria para ser vice nos Mundiais de Eugene no ano passado e para uma medalha de bronze em Tóquio há dois anos.

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