Indústria e construção perdem 81 mil pessoas qualificadas num mercado mais polarizado

Profissões altamente escolarizadas e as não qualificadas são aquelas que mais trabalhadores ganharam na última década. A profissão de vendedor perdeu 9% do efectivo, mas continua a mais numerosa.

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A indústria transformadora foi um dos cinco sectores que perderam mais trabalhadores, com o do vestuário a reduzir o seu efectivo em 42 mil pessoas ADRIANO MIRANDA (arquivo)
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O mercado laboral português está a passar por uma polarização em que as profissões altamente escolarizadas e as não qualificadas são aquelas que mais crescem em número de trabalhadores, 24% e 19%, respectivamente. Por outro lado, as estatísticas da Pordata, neste Dia do Trabalhador, mostram que o grupo profissional que perdeu mais pessoas foi o dos trabalhadores qualificados da indústria, construção e artífices. Perdeu mais de 81 mil trabalhadores em dez anos.

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