Boaventura mostra emails para negar acusações de activista argentina. Millán promete apresentar queixa

Sociólogo nega que tenha estado com Moira Millán em sua casa ou em qualquer outro espaço privado e exige pedido de desculpas público. Activista mantém relato e nega retractar-se.

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Millán nega a autoria de algumas mensagens disponibilizadas por Boaventura ou que tenham sido destinadas ao investigador SERGIO AZENHA

O investigador Boaventura de Sousa Santos (B.S.S.) exige “um pedido público de desculpas” à activista argentina mapuche Moira Ivana Millán (M.I.M.), que o acusa há anos de agressão sexual, alegadamente ocorrida em 2010. São “acusações falsas e caluniosas”, diz, num documento enviado ao PÚBLICO, o sociólogo que está no centro de uma série de alegações de má conduta sexual, assédio moral e extractivismo intelectual no Centro de Estudos Sociais (CES) de Coimbra. Dele constam reproduções de emails que terá recebido de Millán ao longo de quatro anos e que usa para desmenti-la. A activista reitera a acusação e diz que vai apresentar queixa na Justiça portuguesa.

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