Brasileirão tenta o “chute” do Ipiranga

Está em curso no campeonato brasileiro, cuja edição de 2023 já arrancou, uma revolução maior do que o umbigo dos sete treinadores portugueses e que já tem números para mostrar. A Europa que se cuide.

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O Cruzeiro já foi vendido, o Corinthians pondera avançar para uma SAF Reuters/CARLA CARNIEL

Vinte e três anos depois de lançadas as sociedades anónimas desportivas em Portugal, e de tentada uma mudança com apenas vagas parecenças que ficou conhecida como Lei Pelé, o Brasil legislou as SAF, Sociedades Anónimas de Futebol, e à boleia deu aos clubes profissionais um prazo para criarem uma Liga e centralizarem a negociação dos direitos televisivos. Aconteceu em 2021. Desde então, Botafogo, Bahia, Vasco da Gama e Cruzeiro formaram empresas e foram vendidos. O Atlético Mineiro sê-lo-á em breve. Outros, como Flamengo e Corinthians ponderam a mudança, mas mantendo o controlo accionista. Os "urubus" americanos que, nestes dois anos, não pararam de sobrevoar o território são demasiado tentadores e o Brasil, bem, se o Brasil não pode ter ambições megalómanas no negócio futebol, quem pode?

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