Tivemos tudo o que é preciso: Bill Callahan, uma banda magnífica e canções
No Tivoli, em Lisboa, uma das figuras mais importantes da música americana actual. O mote era a apresentação de Reality, mas o concerto foi mais do que isso. Voz magnífica, banda magistral.
Ainda se ouvia nas colunas do Tivoli, em Lisboa, a voz de Carly Simon em Haven’t got time for the pain, “haven’t the need for the pain, not since I’ve known you”, cantava ela, e o público a irromper em aplausos e já não era Carly Simon que cantava directamente dos anos 1970, era a esgotada sala lisboeta a acolher os quatro músicos que surgiam em palco, circunspectos, indiferentes aos aplausos. Banda em digressão, ou melhor, banda em início de digressão a afinar guitarras, vocalista a olhar para o baterista, saxofonista à espera do sinal. (Lisboa marcou o início da viagem europeia de Reality, o álbum de 2022 de Bill Callahan, que este sábado o apresentará no Theatro Circo, em Braga)
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