Liga de clubes pede mais condições para competir na Europa

Organismo quer aproveitar a queda no ranking para renegociar as condições que são oferecidas ao futebol profissional.

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Pedro Proença, presidente da LPFP LUSA/ESTELA SILVA

A Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) aprovou nesta sexta-feira, no Porto, o plano estratégico para o quadriénio 2023-2027 que visa a “sustentabilidade” e “o aumento da competitividade internacional dos clubes portugueses”. E o presidente do organismo, Pedro Proença, aproveitou a ocasião para pedir mais meios ao Governo para contrariar cenários como o que se confirmou na quinta-feira, com Portugal a perder um representante na Liga dos Campeões em 2024-25.

“Agora que perdemos a sexta posição no ranking europeu, devemos olhar para este momento com preocupação, mas, acima de tudo, como uma oportunidade única para colocar na agenda uma discussão inadiável”, considerou o dirigente, chamando ao diálogo “todos aqueles que têm a obrigação de conferir ao futebol profissional condições que lhe permitam bater-se em plano de igualdade com aqueles que são os seus concorrentes directos”.

Para além dos “custos de enquadramento da actividade” e da revisão da lei dos seguros, a “redução do enquadramento fiscal” é uma das prioridades para a LPFP, com Proença a lamentar “o IVA na bilhética ou os custos que o futebol profissional suporta em sede de IRS ou IRC” e que o colocam “em inegável desvantagem com os concorrentes directos a nível internacional”.

“Porque não nos podem exigir que mantenhamos ou melhoremos a nossa posição no ranking europeu se não nos derem condições semelhantes àqueles com quem temos de competir”, insistiu.

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