A temperatura na Cidade da Praia subiu com a Orchestra Baobab

Na transição entre mais uma edição da feira Atlantic Music Expo e o festival Kriol Jazz, a noite de quinta-feira pertenceu a duas formações que desafiam a idade: Orchestra Baobab e Bulimundo.

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A Orchestra Baobab é um poderoso exemplo de transmissão intergeracional DR
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Zeca di Nha Reinalda continua a ser a mais poderosa das armas dos Bulimundo Cristiano Barbosa

A Orchestra Baobab tende para a eternidade. É possível que seja um exagero escrever semelhante coisa. Mas ao ver a histórica banda senegalesa na abertura do Kriol Jazz, na Cidade da Praia, é tentador pensar que ela existe num ponto em que passado e futuro se tocam, e em que o desaparecimento de cada membro fundador, como numa lógica natural e orgânica da vida, faz parte do caminho e não é um factor de perturbação. Porque, entretanto, houve tempo para que passasse o testemunho a uma nova geração que, aos poucos, vai ocupando mais espaço neste grupo de músicos que se juntou em Dakar, em torno do Club Baobab, em 1970, e a essa árvore centenária foi buscar o exemplo de longevidade.

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