Dois edifícios desabaram em Marselha. Pelo menos nove pessoas desaparecidas

O incêndio continuava em curso ao início da manhã deste domingo e estava “a ser extremamente difícil de controlar”.

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Edifício de quatro andares desmoronou-se no centro de Marselha, França Reuters/BFMTV
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Edifício de quatro andares desmoronou-se no centro de Marselha, França Reuters/BFMTV
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Edifício de quatro andares desmoronou-se no centro de Marselha, França Reuters/NAIMA HAOULIA
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Edifício de quatro andares desmoronou-se no centro de Marselha, França Reuters/BFMTV
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Edifício de quatro andares desmoronou-se no centro de Marselha, França Reuters/BFMTV

Dois edifícios desabaram, neste domingo, em Marselha, no Sul da França. Segundo as autoridades, estão desaparecidas nove pessoas.

Uma explosão, cuja causa continua por apurar, causou o colapso dos dois edifícios residenciais, revelou o ministro do Interior, Gerald Darmanin. O incêndio dificultou as operações de resgate e Darmanin acrescentou que poderá demorar várias horas até que seja extinto.

Num balanço feito esta tarde, as autoridades francesas, citadas pela agência Europa Press, referem que continuam desaparecidas nove pessoas.

Um terceiro edifício ruiu parcialmente e foram evacuados 32 edifícios na área, tendo sido necessário prestar assistência médica a 163 pessoas, adiantou Darmanin.

Cinco pessoas foram levadas para o hospital com ferimentos graves e uma sexta pessoa entrou em estado de choque, mas "ninguém está em risco de morte", assegurou.

De acordo com o ministro do Interior, os prédios não aparentavam ter quaisquer problemas estruturais.

"Pelas 00h04 (23h em Lisboa), um edifício desmoronou-se na rua Tivoli e na queda arrastou parte dos edifícios adjacentes", disse o presidente da câmara da segunda cidade mais populosa de França, em declarações aos jornalistas.

"Neste momento, o incêndio que deflagrou nos escombros impede o envio de cães e equipas para procurar eventuais vítimas", acrescentou Benoît Payan.

"É preciso que nos preparemos para termos vítimas", salientou o autarca. O incêndio continuava em curso ao início da manhã e estava "a ser extremamente difícil de controlar", indicou.

"Temos cerca de uma centena de homens no terreno, a prioridade é obviamente apagar o fogo e limpar os escombros para encontrar pessoas que possam estar presas", disse o vice-almirante dos bombeiros marítimos de Marselha.

"Os meus pensamentos estão com as vítimas e os seus entes queridos", disse, por sua vez, o Presidente francês, Emmanuel Macron, numa publicação no Twitter.

Em Novembro de 2018, oito pessoas morreram no desmoronamento de dois edifícios em mau estado, numa outra parte desta cidade (Sul), onde vivem 40 mil pessoas em bairros de lata, de acordo com organizações não-governamentais.

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