Redmi Note 12: não é preciso gastar muito

A Xiaomi apresentou a nova série Redmi. São quatro novos modelos que demonstram, uma vez mais, que não é preciso gastar uma pequena fortuna para ter um bom smartphone.

Foto
Os Redmi Note 12 estão disponíveis em várias cores. Este azul é particularmente bem conseguido e resistente a dedadas, ao contrário das cores mais escuras Xiaomi

A chinesa Xiaomi apresentou esta quinta-feira a nova colecção de telemóveis Redmi Note 12, modelos que se posicionam nas gamas baixa e média e que oferecem, como nas versões anteriores, uma das melhores relações qualidade-preço do mercado.

São máquinas bem construídas e com algumas características de topo que satisfazem (ou ultrapassam) a necessidade real da maioria dos utilizadores: baterias de 5000 mAh com carregamento rápido, ecrãs AMOLED com 6,67 polegadas a 120 Hz e câmaras com até 200 MP. E todos resistem a modas e incluem entrada para auscultadores (jack 3,5).

Foram apresentados quatro modelos, mas nem todas as configurações vão estar disponíveis em Portugal. Na base está o Redmi Note 12 (270 euros), o único que ainda usa apenas ligações de dados por 4G. Este e o Redmi Note 12 5G (330 euros) têm, incluído na embalagem, um carregador de 33W. O sensor principal das câmaras tem 48 MP e, apesar de usarem processadores de uma geração mais antiga, apresentam uma resposta rápida e processamento de imagem com qualidade.

Já os dois modelos que se posicionam na gama média, o Redmi Note 12 Pro 5G (400 euros) e Redmi Pro+ 5G (500 euros) vêm equipados com um processador mais potente (MediaTek) e câmaras de melhor qualidade: o Pro com sensor principal IMX766 da Sony com 50 MP e o Pro+ com 200 MP. A câmara frontal tem 16 MP. Na prática, são números que se traduzem em boas imagens. O carregamento rápido é distinto nestes dois modelos: 67 e 120 watts.

A memória é outra característica que rivaliza com telemóveis mais caros: o Note 12 Pro+ chega aos 8 GB de RAM e 256 GB de armazenamento. Todos os modelos suportam extensão de memória com cartão de armazenamento.

No breve contacto que tivemos com estes novos smartphones não tivemos oportunidade de testar todas estas características, mas ficámos com uma boa ideia geral. À semelhança do que verificámos nos modelos do ano passado (Note 11), os novos Redmi Note 12 cumprem com competência as necessidades de utilização da maioria dos utilizadores. O mercado dá provas disso: a Xiaomi já vendeu mais de 300 milhões de telemóveis Redmi.

Foto
Redmi Watch 3 chega em Abril por 199,9 euros Xiaomi

Na campanha de lançamento, a Xiaomi oferece um Redmi Watch 12 na compra do telemóvel 12 Pro+ 5G. Também esta quinta-feira foi apresentado um novo relógio: o Redmi Watch 13 vai ter um preço recomendado de 200 euros e deverá estar disponível no mercado português em Abril. Tem GPS, ecrã AMOLED, ligação Bluetooth para permitir fazer chamadas e é resistente à água. A autonomia anunciada é de 12 dias.

A marca tem passado relativamente incólume às críticas e resistências das autoridades europeias e norte-americanas sobre a utilização de telemóveis de empresas chinesas. A Xiaomi fabrica uma enorme quantidade de produtos (de electrodomésticos a trotinetes, cerca de dois mil no total) e os telemóveis são uma parte importante do negócio — é a terceira marca mais vendida em todo o mundo, atrás da Samsung e da Apple. A série Redmi é um esforço bem conseguido para fazer chegar a mais pessoas telemóveis com capacidade para ligar “todas” as coisas.

Sugerir correcção
Ler 1 comentários