Aeroporto de Faro registou filas de espera de quatro horas na greve de sexta-feira

Director do aeroporto confirma que um jovem chegou a desmaiar mas foi logo socorrido.

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Greve provocou filas de espera de quatro horas no aeroporto Knut Moe/Twitter

A greve nacional na função pública provocou na sexta-feira de manhã filas de espera de cerca de quatro horas no controlo de fronteira no Aeroporto de Faro assegurado então por serviços mínimos do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), confirmou ao PÚBLICO o director do aeroporto, Alberto Mota Borges.

O momento mais crítico foi a parte da manhã, uma vez que os inspectores do SEF estavam apenas a cumprir serviços mínimos - quatro elementos, dois à chegada e dois à partida. Em circunstâncias normais, segundo a mesma fonte, estão duas dezenas de inspectores de serviço. No ano passado, quando o SEF também paralisou, a situação no Algarve não foi tão dramática quanto em Lisboa, devido ao reforço de agentes da PSP no local a colaborar nas operações.

O tempo de espera duplicou durante a manhã de sexta-feira, precisamente numa altura em que chegaram mais voos do Reino Unido. Numa destas filas de espera, um jovem chegou a desmaiar. “O jovem desmaiou, mas foi uma questão de segundos. Teve socorro imediato pela equipa dos paramédicos [do aeroporto]”, explica Alberto Mota Borges.

Nas redes sociais, alguns britânicos foram dando conta do sucedido. “É uma situação perigosa com pessoas a aguardar mais de três horas sem água e a cair como moscas”, escrevia no Twitter Knut Moe. Na publicação juntava vídeos e algumas fotografias das filas no interior do aeroporto.

No SEF, a paralisação teve durante a manhã, até às 13h, uma adesão de 70 inspectores, de um universo de 900, e de 106 funcionários do regime geral de carreiras, de um total de 600. Os trabalhadores da administração pública estiveram em greve nacional por aumentos salariais imediatos. Com Pedro Sales Dias

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