Onde está a retaliação à moda rápida?

É certo que ainda não aconteceu. Mas alguns retalhistas estão já a preparar-se para que os mais conscientes do impacte da fast fashion venham a impor uma mudança nos hábitos de consumo.

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Pilhas de resíduos têxteis descartados nas margens da praia de Chorkor, Gana Bloomberg /Andrew Caballero-Reynolds

No seu relatório anual de 2021, o retalhista sueco Hennes & Mauritz (H&M) identificou pela primeira vez uma tendência como sendo de “alto” risco para o seu negócio, até de maior risco do que o aumento dos custos de energia ou a disponibilidade de matérias-primas. Se os consumidores preferirem cada vez mais “produtos e serviços com baixo impacte climático de empresas de confiança que são vistas como líderes em sustentabilidade”, escreveu H&M, a empresa poderia enfrentar consequências negativas. Conclusão do relatório: se a H&M não fosse tida como uma empresa com preocupações climáticas, poderia enfrentar “riscos de reputação relacionados com a percepção da marca”.

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