Na primeira aula da escola de Cinema, o professor Alberto Seixas Santos avisou-nos de que se gostávamos de cinema devíamos desistir do curso quanto antes: íamos perder a relação privilegiada de espectadores, porque o nosso olhar iria passar a incidir nos aspectos construtivos, técnicos e aborrecidos do cinema. “A magia vai-se”, disse-nos. Claro que este aviso só nos fez interessar mais pelo curso, o que seria, de resto, a sua intenção.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.