Abusos na Igreja: a hora da política

A Igreja Católica Portuguesa não tem sido capaz de merecer, em matéria de abusos sexuais, a autonomia que o Estado português lhe tem conferido.

Regresso, com tristeza, à Igreja e aos seus desmandos. E regresso com uma curta deriva, confessando que tenho uma conceção muito própria, porventura heterodoxa, do que deve ser um Estado laico. Apesar de ateu, mas talvez porque educado no seio de uma família católica “progressista” que nunca me impôs qualquer caminho em matéria de religião, desde cedo dispensei visões exaltadas e jacobinas. O ateísmo nunca verdadeiramente é uma opção, mas o meu nunca foi, felizmente, uma mera reação.

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