Suicídio: “É dramático pensar que alguns jovens pediram ajuda e que esta não chegou a tempo”

O coordenador das Urgências de Pedopsiquiatria do Hospital D. Estefânia, em Lisboa, desvaloriza o encerramento do serviço à noite e pede mais meios para responder de forma articulada.

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O coordenador das Urgências de Pedopsiquiatria do Hospital D. Estefânia pede mais meios Nuno Ferreira Santos

No Hospital de D. Estefânia, em Lisboa, Henrique Pereira assume a coordenação das Urgências de Pedopsiquiatria que servem toda a região Sul do país, além de trabalhar na Clínica da Juventude da unidade. O pedopsiquiatra confirma o que outros especialistas já tinham dito ao PÚBLICO: que há crianças mais novas a chegar aos serviços hospitalares por ideação ou tentativa de suicídio e, mesmo não dispondo de números concretos, diz que os casos envolvendo menores parecem ter aumentado na última década. Desvaloriza o encerramento do serviço de urgências no período nocturno, concretizado há dias, e insiste que o que é preciso é haver mais consultas de ambulatório e vagas em internamento. “É dramático pensar que alguns jovens pediram ajuda e que esta ajuda não chegou a tempo”, refere.

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