Mikaela Shiffrin iguala recorde no esqui alpino com 86.ª vitória

Na Suécia, a esquiadora norte-americana fez história em Taças do Mundo, juntando-se na galeria de notáveis a Ingemar Stenmark.

esqui,modalidades,desporto,suecia,
Fotogaleria
EPA/Pontus Lundahl
,capacete de esqui
Fotogaleria
EPA/Pontus Lundahl
Mikaela Shiffrin
Fotogaleria
EPA/Pontus Lundahl
,Slalom gigante
Fotogaleria
EPA/Pontus Lundahl
Fotogaleria
EPA/Pontus Lundahl

Mikaela Shiffrin dominou por completo o slalom gigante feminino que se disputou em Are, na Suécia, nesta sexta-feira, e igualou o recorde de 86 vitórias em Taças do Mundo do sueco Ingemar Stenmark, ao mesmo tempo que completou um hat-trick de globos de cristal.

A esquiadora norte-americana pode mesmo ultrapassar esta marca já no sábado, se ganhar na proca de slalom no resort sueco onde alcançou a primeira vitória, em 2012.

Enquanto o recorde de Stenmark, construído nos anos 1970 e 1980, se limitou às provas de slalom e slalom gigante, Shiffrin acumula triunfos também no downhill, super-G, combinado e paralelo.

"Este é um dia simplesmente espectacular", resumiu a vencedora logo após a vitória. Shiffrin, que faz 28 anos na segunda-feira, também assegurou o título mundial pela quinta vez, para além do globo de cristal no slalom.

Nesta sexta-feira, a norte-americana concluiu a prova com mais de meio segundo de vantagem sobre a canadiana Valerie Grenier após a primeira manga, e alargou a margem na segunda para bater a italiana Federica Brignone, por 0,64 segundos. Em terceiro lugar ficou a sueca Sara Hector, a 0,92s de Shiffrin, que fechou a prova com o tempo combinado de 1m54,64s.

Os 100 pontos pelo triunfo deram a Mikaela Shiffrin uma liderança inacessível de 214 pontos no slalom gigante, com apenas uma prova por disputar, no próximo fim-de-semana, em Andorra. Shiffrin soma agora 1928 pontos na classificação global, enquanto a eslovaca Petra Vlhova, segunda classificada, tem 1025.

De resto, Shiffrin sabia de antemão que o globo no slalom gigante era seu, depois de ter assistido ao falhanço das concorrentes mais próximas. "Sabia que estava garantido antes da prova, por isso só queria arriscar e conseguir o melhor possível", explicou a esquiadora que venceu já seis de nove provas de slalom gigante nesta época.

"Foi difícil por causa da visibilidade. Na primeira manga tive sorte com a luz, mas na segunda estava muito mais escuro e tive de forçar para manter o ritmo", acrescentou.

Esta vitória foi a 20.ª da carreira no slalom gigante, igualando o recorde feminino na disciplina, que partilha com a suíça (já retirada) Vreni Schneider. Mas o 86.º triunfo em Taças do Mundo foi também devidamente assinalado já no pódio, quando exibiu uma par de esquis com o número 86.

Sugerir correcção
Comentar