A violência do teatro de Sarah Kane olhada por João Telmo

Blasted, em cena no Teatro da Trindade até 23 de Abril, mergulha na violência da dramaturga inglesa a partir de uma perspectiva voyeurista.

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Ian (Graciano Dias) e Cate (Margarida Bakker) na peça inaugural de Sarah Kane que João Telmo aguardava encenar ALíPIO PADILHA
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Blasted centra-se no encontro, num luxuoso quarto de hotel em Leeds, entre um jornalista e a sua ex-namorada ALíPIO PADILHA

Há muitos anos que João Telmo se diz “apaixonado” pelo primeiro texto de Sarah Kane — um furor que irrompeu pelos anos 1990, rasgando com crueza e violência verbais e físicas o establishment do teatro inglês. Os “diálogos tonificados”, como o encenador lhes chama, rente à vida mais desamparada e pouco atreitos a deixar o público feliz consigo e pacificado com a sua ida ao teatro, fizeram da dramaturga britânica um fenómeno imediato em Inglaterra, chocando e conquistando em doses semelhantes, num choque assumido com o conservadorismo do meio.

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