Mehran Tamadon e o acto iraniano de torturar

Um cineasta exilado levou ao Festival de Berlim dois documentários perturbadores, e complementares, sobre a tortura no Irão.

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Em Where God Is Not, a experiência da tortura nas prisões iranianas é recriada com exilados que escaparam à perseguição do regime DR
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Em My Worst Enemy, o cineasta coloca-se no papel do torturado, perante uma torturadora "ficcionada" pela actriz Zar Amir Ebrahimi DR

João Canijo não é o único cineasta que está este ano no Festival de Berlim com dois filmes complementares; há um outro caso, o do iraniano Mehran Tamadon, que ao longo da sua carreira tem procurado entender o que anima os fundamentalistas no seu país, e abrir um diálogo entre conterrâneos “pró” e “contra” o regime religioso da República Islâmica. Nesta 73.ª Berlinale, propõe um par de filmes que funcionam como espelhos, ou faces, um do outro, e que têm o mesmo objectivo, certamente utópico, manifestamente idealista, de querer confrontar o regime iraniano com o custo humano das suas políticas, ou, se quisermos, com a sua consciência.

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