Saraiva despede-se da CIP com um aviso: subida do desemprego é “sinal a ter em conta”

Antes de deixar o cargo em Abril, o presidente da CIP considera “inaceitável” que o Governo se tenha tornado um factor de instabilidade. E pede mais apoio ao emprego.

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António Saraiva deixa a presidência da CIP em Abril, após 12 anos à frente da maior confederação patronal do país Nuno Ferreira Santos (arquivo)

António Saraiva vai deixar a presidência da CIP – Confederação Empresarial de Portugal em Abril e já adopta o tom de despedida na carta anual que envia aos empresários, e cuja edição de 2023 chega hoje à caixa de correio dos gestores. Ao fim de 12 anos à frente da maior confederação patronal do país, Saraiva lembra os anos difíceis, com crises várias que o país viveu nesse período (a troika, a covid-19, a inflação e a guerra na Ucrânia) e fala do "legado" que quer deixar, mas também lança um último olhar à realidade nacional e constata que 2023 "começou da pior forma", porque um Governo com "a vantagem de beneficiar de uma maioria absoluta" foi, "ele próprio, factor de instabilidade e incerteza". "Não é aceitável nem razoável", argumenta.

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