Autarca de Idanha-a-Nova vai ser julgada por falsificação numa IPSS

Ministério Público acusou Idalina Costa de falsificar uma acta onde consta que a autarca não teve qualquer responsabilidade na contratação do marido como médico de uma instituição que a ela dirigia.

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Julgamento será no dia 16 de Fevereiro Rui Gaudencio

Nas actas do MASCAL (Movimento de Apoio e Solidariedade Colectiva ao Ladoeiro), uma associação de solidariedade social do concelho de Idanha-a-Nova, nada constava até 2018 sobre a decisão, tomada em 2011, de contratar o marido da presidente, Idalina Costa, já então vereadora socialista na câmara local, como médico da casa. Em 2018, porém, pouco antes de cessar o seu mandato e quando já se sabia que a Segurança Social e o Ministério Público (MP) estavam a investigar a instituição, foi redigida e assinada uma acta de uma reunião alegadamente efectuada pela direcção que preenche essa lacuna. Nela, os seus três membros declaram que a presidente nada teve que ver com a contratação do marido.

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