Spotify despede 600 pessoas, 6% da sua força de trabalho

Empresa de streaming de música junta-se à vaga de despedimentos em empresas tecnológicas.

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Spotify é um popular serviço de streaming de música Nuno Ferreira Santos

O Spotify planeia cortar 6% da sua força de trabalho, ou cerca de 600 postos de trabalho, anunciou a tecnológica sueca nesta segunda-feira.

A empresa que criou o popular serviço de streaming de música com o mesmo nome junta-se à vaga de empresas tecnológicas que estão a despedir trabalhadores, antecipando uma possível recessão.

A directora de conteúdos e comercial Dawn Ostroff vai deixar a empresa como parte de uma reorganização mais ampla.

O Spotify, que tem cerca de 9800 empregados a tempo inteiro (números de 30 de Setembro de 2022), prevê gastar cerca de 35 milhões a 45 milhões de euros em encargos relacionados com indemnizações.

As acções da empresa subiram 3,5% na venda pré-mercado após o anúncio da reestruturação.

A mudança ocorre numa altura em que várias empresas tecnológicas enfrentam uma quebra na procura, após dois anos de crescimento impulsionado pela pandemia, durante os quais contrataram agressivamente. Empresas como a Meta e a Microsoft avançaram recentemente para despedimentos de milhares de pessoas.

O Spotify, com sede na Suécia, viu os anunciantes recuarem nos gastos, espelhando uma tendência observada na Meta e na Google, num contexto de rápidos aumentos das taxas de juro, com a guerra na Ucrânia como pano de fundo.

A empresa tinha dito em Outubro que iria abrandar as contratações para o resto do ano e para 2023. As suas acções diminuíram para mais de metade num ano de 2022 sombrio para as acções de empresas tecnológicas.

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