Diyarbakir, onde os curdos vivem num “estado de aniquilação cultural e identitária”

Diyarbakir fica nos confins do mapa da Turquia, mas sempre na primeira linha da estratégia securitária que tem como alvo a comunidade curda. A capital imaginária do Curdistão é uma cidade em transe.

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Sertac Kayar/Reuters
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Paulo Barriga

O povo curdo, que representa 18% dos 85 milhões de habitantes da Turquia, chama simplesmente “guerra” à destruição da sua “capital imaginária”. Uma guerra que se adensa mal a “questão curda” regressa à ordem do dia. O que pode acontecer sempre que o Exército de Erdogan promove raides sobre os territórios do Norte da Síria sob administração curda. Sempre que há atentados terroristas, ainda que não reivindicados, como aconteceu em Novembro último no centro de Istambul. Sempre que as comunidades na diáspora são atacadas, conforme testemunham os relatos de Paris mesmo na véspera do Natal. Ou simplesmente quando se aproximam eleições. E o próximo escrutínio que vai pôr à prova o regime está já marcado para Junho de 2023.

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