Renée Gailhoustet (1929-2023), arquitecta, mulher, pioneira

A obra da arquitecta, que abriu um atelier nos anos 60 em França, cruza a expressão bruta do betão com o verde da vegetação. Teve uma carreira dedicada à habitação social.

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A arquitecta Renée Gailhoustet no complexo Le Liégat, em Ivry-sur-Seine Valerie Sadoun

Com as capitais europeias sob pressão por causa dos preços galopantes da habitação, exemplos como o da arquitecta francesa Renée Gailhoustet ganharam relevância nos últimos tempos. Esta pioneira da profissão — ela foi, afinal, uma das primeiras mulheres com um atelier em nome próprio em França — teve uma carreira de 40 anos, em que a habitação social ocupou um lugar central. As suas mãos não desenharam uma habitação social qualquer, anónima, feita de edifícios indistintos que proliferaram no pós-guerra, mas antes blocos de apartamentos onde o brutalismo do betão casou, de uma forma original, com a natureza.

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