A nova direita radical

Os movimentos da direita radical de hoje não participam da cultura de direita de uma aristocracia reaccionária que não tinha nenhum espírito de revolta.

Manifestações e invasões violentas das sedes do poder democrático praticadas por uma massa tão alienada nos seus meios que deixou de reflectir sobre os seus fins, como aquelas que se verificaram há dois anos em Washington e agora em Brasília, podem ser vistas como um fenómeno da era digital, potencializadas pelas redes sociais e os novos meios de comunicação. Mas as bases “mitológicas”, mais do que ideológicas, desta direita radical, nos seus expedientes — a propaganda, a mentira, a difusão das teorias do complot, a indução de reacções emotivas e regressivas — não tem nada de novo, é mais um retorno do mesmo.

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