As últimas palavras de Bento XVI

Não era possível a sobrevivência da instituição se ela não mostrasse permeabilidade aos ventos de mudança que sopram firmes e Ratzinger não teria sido capaz de o fazer.

As suas últimas palavras foram: “Senhor, eu amo-te.” Morreu poucas horas depois. Falou em italiano e não em alemão. É sabido que Bento XVI chama a Itália a sua segunda pátria. Supomos que quando alguém está no seu leito de morte não deva existir lugar para mais nada além da verdade. Que sentido faria prolongar uma qualquer fraude até ao momento em que, absolutamente sozinhos, nos dirigimos para o absoluto desconhecido? Reparem que, mesmo para quem não acredita em nada, a não existência também encerra algum mistério.

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