África do Sul. Pelo menos 34 mortes em explosão de camião-cisterna

O acidente com o veículo, que transportava 60 mil litros de gás GPL, ocorreu a 24 de Dezembro, em Boksburg, quando o camião-cisterna ficou preso debaixo de uma ponte.

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Imagens do local do acidente em Gauteng, na África do Sul EPA/Stringer
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Imagens do local do acidente em Gauteng, na África do Sul EPA/Stringer
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Imagens do local do acidente em Gauteng, na África do Sul Reuters/SUMAYA HISHAM
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Imagens do local do acidente em Gauteng, na África do Sul Reuters/AAA SECURITY GROUP
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Imagens do local do acidente em Gauteng, na África do Sul Reuters/AAA SECURITY GROUP
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Imagens do local do acidente em Gauteng, na África do Sul Reuters/SUMAYA HISHAM

O número de mortos da explosão de sábado de um camião-cisterna numa cidade do norte da África do Sul aumentou de 27 para 34, disseram as autoridades sanitárias da província de Gauteng, onde ocorreu o incidente.

O Departamento de Saúde de Gauteng advertiu, na conta oficial do Twitter, que a lista de vítimas mortais, que inclui dez profissionais de saúde e várias crianças, "é inconclusiva, uma vez que as verificações estão em curso" e há feridos em perigo de vida.

"Condolências a todas as famílias que perderam entes queridos na trágica explosão do tanque de gás em Boksburg", lê-se na publicação do departamento, que prestou homenagem às vítimas num evento em Boksburg, a cerca de 30 quilómetros a leste de Joanesburgo.

O acidente com o veículo, que transportava 60 mil litros de gás GPL, utilizado em fornos e fogões, e que provinha do sudeste do país, ocorreu no dia 24 de Dezembro, em Boksburg, quando o camião-cisterna ficou preso debaixo de uma ponte e a fricção contra a parte superior do veículo ter causado um incêndio.

Enquanto os bombeiros tentavam extinguir o fogo, ocorreu uma violenta explosão, que também afectou edifícios vizinhos, incluindo o Hospital Memorial Tambo, a 100 metros de distância do camião.

O acidente "causou uma fuga e deu origem a uma grande explosão, que causou danos significativos" num perímetro de 500 metros, lê-se num comunicado publicado pelas autoridades regionais de saúde.

Na terça-feira, o Presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, anunciou a morte de 18 pessoas.

"Neste caso, a perda de vidas é ainda mais triste porque algumas das vítimas mortais eram pacientes hospitalizados, profissionais de saúde e crianças. Além disso, alguns bombeiros ficaram feridos", disse Ramaphosa numa declaração.

O Presidente disse que as autoridades iniciaram uma investigação do incidente e que o Governo está a tomar "todas as medidas necessárias para prestar auxílio às pessoas afectadas".

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