Duas festas no Porto para entrar em 2023 com reforço de segurança e transportes

Ao contrário de outros anos, por força das obras do metro, o epicentro das festividades passa dos Aliados para a Praça da Republica e para o Queimódromo, o que obrigará a mais cortes de ruas.

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Ao contrário do que é habitual, a passagem de ano não se celebra na Avenida dos Aliados, mas sim em dois lugares distintos da cidade Paulo Pimenta/Arquivo

O palco já está montado, mas desta vez a festa não é no mesmo sítio. Por força das obras de expansão do metro do Porto que decorrem na baixa, o regresso à rua para assinalar a passagem de ano, depois de dois anos de pandemia, não se faz nos Avenida dos Aliados, como é habitual, mas sim em dois locais diferentes da cidade – o epicentro, onde haverá concertos e um espectáculo de pirotecnia, será no Queimódromo, quase em Matosinhos, e o fogo-de-artifício na Praça da Republica. E isso obriga a uma redefinição do plano de segurança, mobilidade e limpeza.

Essa operação também já está montada e foi apresentada esta quinta-feira de manhã no Centro de Gestão Integrada, no Regimento dos Sapadores Bombeiros do Porto, pela autarquia, PSP, Policia Municipal, STCP e Metro do Porto.

Além dos cortes de ruas que já existem por causa das obras, a partir das 21h30 da véspera do réveillon, até à 1h30, todos os acessos à Praça da República estarão cortados ao trânsito. O mesmo acontecerá no extremo norte da cidade, na circunvalação, nos dois sentidos, desde o mar até ao Queimódromo, onde se espera receber cerca de 40 mil pessoas.

O acesso ao recinto do Queimódromo é gratuito, mas a entrada será controlada, por motivos de segurança, pela PSP, que não especificou o número exacto de agentes que estarão na rua durante a operação – apenas adiantou esperar-se que sejam “centenas”. Esse controlo será feito recorrendo ao auxílio de segurança privada.

No mesmo recinto haverá estacionamento e lugares para pessoas com mobilidade reduzida e para o respectivo acompanhante, mediante marcação feita por e-mail endereçado à Ágora.

A autarquia aconselha a evitar a utilização de viatura própria. Para facilitar as deslocações, a partir das 20h de dia 31 de Janeiro, a STCP e o metro reforçarão o serviço, que funcionará durante toda a madrugada, à excepção da linha do metro com ligação ao aeroporto. Haverá ainda uma ligação especial de autocarro entre o Hospital de São João e o Queimódromo, com o mesmo preço que se pratica no serviço normal.

Para haver garantias de que as ruas e o recinto se mantêm limpos, também existirá um reforço das equipas de limpeza, que iniciam os trabalhos às 20h, ainda na véspera. O número de contentores também será reforçado nos dois locais onde a festa decorre, que serão limpos, já depois das luzes do palco se desligarem, por sete varredoras mecânicas.

As portas do Queimódromo abrem às 20h, mas a música só começa às 22h30 com o concerto de Fernando Daniel. Já no novo ano, depois de um espectáculo de pirotecnia, actua Diogo Piçarra e de madrugada a música Moullinex. Na Praça da República, o fogo-de-artifício começa à meia-noite e durará cerca de 10 minutos. Para montar a festa de passagem de ano a autarquia gastou aproximadamente 400 mil euros.

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