Sultana Khaya: “O pior foi [os polícias marroquinos] obrigarem a minha mãe a ver enquanto nos violavam”

Durante um ano e sete meses, esteve presa na sua própria casa, cercada e atacada de todas as formas imagináveis pelas forças de Marrocos. A sarauí Sultana Khaya passou por Lisboa.

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Sultana Khaya, presidente da Liga para a Defesa dos Direitos Humanos e Protecção dos Recursos Naturais do Sara Ocidental Rui Gaudêncio

Em 2020, quando a Frente Polisário declarou o regresso à luta armada, depois de considerar que as forças marroquinas tinham violado o cessar-fogo em vigor durante 29 anos, Sultana Khaya estava em Espanha, onde tinha ido por razões médicas. Decidiu de imediato voltar para Bojador, a sua cidade, no Sara Ocidental ocupado. Marrocos aproveitou o regresso da presidente da Liga para a Defesa dos Direitos Humanos e Protecção dos Recursos Naturais para retaliar contra o movimento de libertação e quis fazer dela um exemplo.

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