Irão: “Os netos da revolução estão a devorá-la e a fazer a sua revolução”, diz Macron

Iranianos assinalam massacre de 2019, quando o regime matou 1500 manifestantes em poucos dias. “Se não nos mantivermos juntos, seremos mortos, um a um”, canta-se em protesto.

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Fotos de iranianos mortos na repressão durante um protesto de iranianos em Portugal diante do Palácio de Belém, na última sexta-feira ANTONIO COTRIM/EPA

Aban é o oitavo mês do calendário oficial do Irão – segundo o calendário gregoriano, começa em Outubro e acaba em Novembro. Em 2019, Aban tornou-se sinónimo de massacre, quando o regime matou mais de 1500 pessoas na repressão aos protestos que começaram na noite de 15 de Novembro contra o aumento do preço dos combustíveis. Todos os protestos dos próximos três dias no Irão são dedicados a essas vítimas, num momento em que a maior vaga de contestação ao regime saído da Revolução Islâmica, prestes a completar dois meses, fez pelo menos 341 mortos e levou mais de 15 mil pessoas à prisão.

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