O adeus de Jerónimo e os amanhãs que cantam
Jerónimo ignorou a solução “revolucionária” de 2015, que permitiu a Costa chefiar o primeiro Governo. Provavelmente, porque as revoluções tragam os seus heróis e esta não foi excepção.
Quando era miúda e estagiava no semanário O Jornal, o PCP começou a implodir. O “Grupo dos Seis”, onde estavam Zita Seabra e Vital Moreira, veio abalar os alicerces do Partido Comunista, naquela que foi a sua primeira crise interna na democracia. Num dia qualquer, um dos meus chefes mandou-me fazer uma reportagem com famílias de militantes anónimos do PCP para ver o que pensavam — e também para tentar perceber se eram “pessoas normais” ou meros robôs debitando a “cassete” (agora, que não há cassetes, como falamos disto?) “estalinista”.
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