“O cinema negro não é um monólito”: eis a L. A. Rebellion para o provar

18 filmes desenham o cinema independente negro que saiu da Universidade da Califórnia. Para descobrir de olhos abertos, por nomes como Julie Dash, Zeinabu Irene Davis, Charles Burnett ou Haile Gerima.

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A década compreendida entre 1968 e 1978 marcou a ascensão de actores e filmes que representavam de modo realista no cinema a comunidade negra americana. Sidney Poitier tornou-se numa das maiores vedetas de Hollywood, e o cinema de acção e crime conhecido por blaxploitation viajou pelo mundo. Coincidindo com um período conturbado na sociedade americana, entre o assassinato de Martin Luther King, a guerra do Vietname, os motins raciais e o activismo negro, estes filmes permitiram a toda uma comunidade ver-se pela primeira vez no grande ecrã do cinema tal como era, escapando aos estereótipos enraizados que a dignidade e o carisma de Poitier tinham começado a minar.

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