Miguel Alves justifica centro de exposições em Caminha com um projecto enterrado e outro por nascer

Governante citou projectos na Guarda e Alfândega da Fé como “evidência do trabalho” da Green Endogenous. No primeiro caso o projecto já tinha caído e no segundo apareceria apenas um ano depois.

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O secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro Miguel Alves durante a cerimónia de tomada de posse, em Setembro de 2022 ANTÓNIO COTRIM

Na primeira vez que falou em público sobre o polémico adiantamento de 300 mil euros à Green Endogenous para avançar com um Centro de Exposições Transfronteiriço (CET), neste domingo, numa entrevista ao JN e à TSF, o secretário de Estado adjunto do primeiro-ministro, Miguel Alves, apontou dois projectos como “evidência do trabalho”: mas um tinha já sido recusado e o outro não fora sequer apresentado. Em resposta a uma pergunta e referindo-se ao empresário da Green Endogenous como “o Ricardo”, afirmou que, antes de propor a aprovação do contrato, usou como “evidência” concreta da obra do promotor “o que estava a fazer na Guarda e em Alfândega da Fé”.

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