CDS-PP avançou com despedimento colectivo

Seis funcionários foram visados. Quatro já chegaram a acordo

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O CDS, presidido por Nuno Melo, debate-se com problemas financeiros Rui Gaudencio

O CDS avançou com o despedimento colectivo de, pelo menos, seis trabalhadores, na sequência das dificuldades financeiras que o partido tem, uma vez que ficou de fora da Assembleia da República nas últimas legislativas e não teve os votos suficientes para manter a subvenção estatal que sempre teve. A notícia foi avançada esta terça-feira pelo jornal Eco, que contactou o partido, tendo fonte oficial apenas respondido que “não comenta questões internas”.

Segundo um dos funcionários do CDS que recebeu uma carta, António Miguel Lopes, a intenção foi comunicada a seis trabalhadores “a 12 de Maio deste ano pela actual direcção do partido” com a justificação da “perda total representação parlamentar na Assembleia da República”, bem como da própria reestruturação da organização interna do partido. Entretanto, este funcionário já avançou na justiça, a 28 de Outubro, com uma acção contra o partido.

“Não quero obviamente prejudicar o partido, mas obviamente que têm que me pagar o que está na lei. O despedimento é ilícito. No meu caso nem sequer me pagaram qualquer compensação, simplesmente disseram que estava despedido”, afirma, ao Eco, António Miguel Lopes, referindo que não tem ainda direito a subsídio de desemprego.

Dos seis trabalhadores despedidos, dois chegaram a acordo logo no início do processo e outros dois chegaram a acordo a meio do processo, explicou.

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