FC Porto foi muito melhor do que o Mafra e segue na Taça de Portugal

Os “azuis e brancos” afastaram o emblema da II Liga vencendo de forma clara.

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Marcano marcou o primeiro golo do FC Porto em Mafra EPA/ANTONIO COTRIM

O FC Porto segue para os oitavos-de-final da Taça de Portugal após ter derrotado com facilidade o Mafra, emblema da II Liga, por 3-0, nesta terça-feira. Os “azuis e brancos” juntam-se assim aos também já apurados Lank Vilaverdense, Varzim e Arouca.

Sérgio Conceição mexeu no habitual “onze” portista. Chegando a Mafra depois de uma sucessão de jogos exigente, o treinador portista optou por “poupar” vários jogadores mais utilizados, tentando que os mais “folgados” garantissem dinamismo ao futebol dos “azuis e brancos”. E conseguiu-o.

O FC Porto foi sempre melhor do que o Mafra, mandou na partida desde cedo e construiu vários lances de golo. Até ao intervalo marcou dois, mas poderia ter festejado mais. E, lá atrás, a noite foi de relativa tranquilidade para Cláudio Ramos, o guarda-redes que foi o dono da baliza do FC Porto apenas pela quarta vez desde que chegou ao clube, há já três temporadas.

Marcano, logo aos 7’, na sequência de um pontapé de canto, inaugurou o marcador, tratando de serenar a equipa. E Eustáquio, a meio do primeiro tempo, dilatou a vantagem “azul e branca”, materializando uma superioridade incontestável.

O Mafra demonstrava muita fragilidade no seu sector mais recuado, fosse na sua zona central, fosse nas laterais. Por isso, o FC Porto chegava com muita facilidade à grande área adversária. Situação que se prolongou no segundo tempo.

Com as equipas a promoveram várias alterações nos segundos 45 minutos, os “dragões” continuaram a “mandar” na partida. Marcano esteve perto de bisar, num cabeceamento parado com dificuldade por Renan, após uma das mais bonitas jogadas do encontro.

Mas o FC Porto “mataria” definitivamente as aspirações do Mafra aos 73’, quando Galeno fez uma recarga perfeita a um remate ao poste de Toni Martínez.

Antes, o jogo esteve vários minutos interrompido na sequência da expulsão de Sérgio Conceição do banco. O treinador do FC Porto pontapeou para longe uma bola que tinha acabado de sair do relvado, num acto de insatisfação pelo facto de o árbitro não ter assinalado uma falta sobre Grujic instantes antes. Só que o técnico dos “azuis e brancos” não acatou logo a decisão de Hélder Malheiro, mantendo-se na sua zona técnica e tentando justificar-se junto do juiz da partida, levando o jogo a estar longos minutos parado.

Um “espectáculo” desnecessário numa altura em que a partida estava na mão dos “dragões” e que nada justifica.

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