Funcionários do PCP como Paulo Raimundo. São 300, estudam Cunhal e fazem “sacrifícios”

Já foram várias centenas e rondam agora os 300. Alguns recebem salário e não têm tarefas atribuídas. Estatuto Material dos Funcionários, documento que não é público, foi revisto em 1998.

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Paulo Raimundo, do PCP Rui Gaudêncio

Ser funcionário do PCP é “servir com grande disponibilidade um ideal político”, é ser “um revolucionário profissional” mesmo “à custa de sacrifícios e perdas”. É assim que o PCP tem descrito sucessivamente nas suas reuniões o que significa ser funcionário do partido, uma realidade que saltou agora para os holofotes mediáticos por causa de Paulo Raimundo, o futuro secretário-geral do PCP, que, aos 46 anos, tem tal função como o principal ponto do seu currículo. Em 2020, segundo a resolução política do comité central eleito no congresso desse ano, o número de empregados do partido era “de mais de 300 (incluindo reformados no activo, cujo número aumentou)”. Em 2008, por exemplo, chegavam a ser 350 (números da organização do XVIII congresso).

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