Pedro Luz: “Era mesmo preciso fazer o Alcântara-Mar. Tive a sorte de o fazer primeiro”

Pedro Luz podia ter sido arquitecto, mas começou a trabalhar aos 17 anos em música. Depois veio a roupa. Só mais tarde chegará o rótulo de “empresário da noite” quando se torna sócio do Plateau e depois cria o Alcântara-Mar. Depois do Alcântara fechar, continuará na noite com o Dock’s e o Indochina e pelo meio inunda o país de croissanterias. E põe-nos a comer sandes, com a Companhia das Sandes. Hoje, continua a ser empresário da noite e do dia. Há 12 anos que se dedica aos hotéis de charme.

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Muito antes de aparecer o Lux, Lisboa tinha várias discotecas e o Alcântara-Mar. E nas noites de alucinação do Alcântara-Mar não estávamos em Lisboa, mas em Nova Iorque, no Studio 54, onde Pedro Luz foi buscar a ideia de fazer uma discoteca gigante, de primorosa arquitectura industrial. Alcântara ainda não era fashionable, Lisboa ainda vivia de costas para o rio, mas a marca de Pedro Luz — que foi “arquitecto”, designer de interiores, desenhador de roupa, gestor de lojas de sandes, de croissanterias, e agora virou-se para os hotéis — foi sempre estar um passo à frente das modas e até criou dois hotéis Downtown na Baixa, quando “a Baixa metia medo”. Hoje, aos 73 anos, o empresário, homem da noite e do dia, diz que é um produto “essencialmente das suas viagens”. Saiu agora a sua biografia, da autoria de Rita Delgado.

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