Guimarães celebra a herança dos cantautores portugueses trazendo-os para o jazz

Começou com José Mário Branco e este ano foi Adriano Correia de Oliveira. A partir de Guimarães, celebram-se cantautores ao som do jazz, “uma música de e da liberdade”.

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Os Inquiet’Ensemble. Da esquerda para a direita, Alexandre Coelho, Mauro Ribeiro, Miguel Calhaz, João Mortágua e Ricardo Formoso DR

Coincidem as duas datas no mesmo mês: as comemorações do 25 de Abril de 1974 e o Dia Internacional do Jazz, a 30 de Abril. A proximidade entre ambas levou a que nascesse, em Guimarães, uma celebração conjunta, e inédita, da obra dos cantautores cruzada com o jazz. Integrada no programa da iniciativa camarária Abril com Cantigas do Maio, a primeira destas experiências ocorreu em 30 de Abril de 2021 em torno da obra de José Mário Branco (1942-2019), que nesse ano foi ali também motivo de colóquios, exposições e concertos. Em 2022, no mesmo âmbito e também no dia 30 de Abril, foi a vez de Adriano Correia de Oliveira (1942-1982), por ocasião dos 80 anos do seu nascimento. A dar-lhes voz, esteve o quinteto Inquiet’Ensemble, primeiro no Centro de Artes e Espectáculos de São Mamede (em 2021) e depois no Teatro Jordão, em Guimarães (2022). Os dois concertos foram gravados ao vivo e o primeiro até já foi lançado em disco, numa edição não comercial.

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