Duo luso-brasileiro Orfélia estreia-se em álbum com um vídeo homónimo, Tudo o que move

Conheceram-se em Berlim, ela ida de Portugal e ele do Brasil. E foi em palco: guitarrista, ele participou numa jam session do grupo onde ela cantava. Foi assim que Anaïs Thinon​, conhecida por Antera (nascida em Lagos, no Algarve, em 1995), e Filipe Mattos (nascido em Florianópolis, em 1983) começaram a trabalhar juntos até criarem um projecto que viria a chamar-se Orfélia e que se apresenta como um projecto de “MPB (Música Portuguesa Brasileira)”. Com ele lançaram em 2020 um EP que começou a ser divulgado em singles, primeiro com Esse mistério (em Janeiro desse ano), depois com Sábado (Abril), Insónia e Ofélia do mar (ambos em Maio). Seguiram-se, ainda em 2020, Lagos (canção dedicada à cidade de nascimento de Antera, distinguida nos prémios Inéditos Vodafone desse ano) e Baba Marta. Já em 2022, em Maio, publicaram em single e videoclipe Divina força, um passo para o álbum que agora lançam, o primeiro da dupla, denominado Tudo O Que Move, estreando esta sexta-feira a canção-título num videoclipe realizado por Rita Grazina (que assina a pós-produção com Antera, que é também videógrafa, além de cantora). Com letra, composição e arranjos de Antera (voz) e Filipe Mattos (guitarra e teclas), o tema conta com a participação dos músicos Lana Gasparotti (teclas e sintetizador), André Morais (baixo), Juninho Ibituruna (bateria) e Zé Cruz (percussão e flauta). O álbum será apresentado ao vivo no B.Leza, em Lisboa, no próximo dia 2 de Novembro.