Wolf Manhattan, este novo anti-herói indie que João Vieira nos revela

Uma história indie em treze canções, vivida por um personagem chamada Wolf Manhattan, solitário habitante de Nova Iorque fechado em casa entre discos do tio. Armado com um órgão vintage e uma guitarra, João Vieira, eles dos X-Wife e de White Haus, pôs-se a inventar novos sonhos lo-fi.

Foto
Wolf Manhattan André Tentugal

Oh, I’ve got voices in my head/ And I don’t know/ if they fade away”, canta este misterioso habitante de Manhattan, homem solitário que ganha a vida a virar hambúrgueres e a limpar mesas num diner banal, homem que não é apenas aquilo que os clientes o vêem fazer no seu entediante quotidiano. Afinal, o empregado de mesa canta (e toca guitarra e órgão vintage). Lá longe no tempo, algures entre os anos 1980 e 1990, acumulou cassetes e cassetes com as vozes que ouvia na cabeça, ou seja, com sonhos pop e rock’n’roll feitos canções lo-fi que ninguém ouviu.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Comentar