Fotografia, minha bela preocupação

Uma reflexão, um pouco filosófica, um pouco poética, que procura perseguir o mistério da natureza da imagem cinematográfica.

luis-miguel-cintra,joao-cesar-monteiro,critica,cinema,culturaipsilon,manoel-oliveira,
Fotogaleria
Dois Luis Migueis Cintras separados por mais de 50 anos em Objectos de Luz
luis-miguel-cintra,joao-cesar-monteiro,critica,cinema,culturaipsilon,manoel-oliveira,
Fotogaleria

Acácio de Almeida é, possivelmente, o maior director de fotografia da história do cinema português. Desde o final dos anos 60 até hoje não parou, numa obra em que colaborou com os maiores realizadores portugueses (e alguns estrangeiros) de várias gerações (de Manoel de Oliveira a Teresa Villaverde) e que forma um corpus absolutamente impressionante — encheríamos este texto só com nomes e títulos se começássemos a particularizar os cerca de 150 filmes em que trabalhou, mas felizmente, com a internet, é fácil a qualquer um ir consultar a sua filmografia. Aos 84 anos, num filme a quatro mãos assinado por ele e pela sua mulher, Marie Carré (actriz francesa que nos anos 80 veio filmar o Agosto de Silva Melo, fotografado por Acácio de Almeida, e por cá ficou), estreia-se como realizador. A preocupação e o centro do filme não podiam, porventura, ser outros: as imagens, o cinema, e a matéria com que se fazem as imagens do cinema, a luz.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Comentar